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sexta-feira, 27 de julho de 2012

O conceito de Angry Birds não poderia ser mais simples: armado com um estilingue, você tem que arremessar os passarinhos raivosos contra uma família de porquinhos verdes. Só que a arma tradicionalmente usada pela molecada para caçar passarinhos não tem força suficiente para lançá-los em linha reta, então é preciso pensar bem na trajetória do projétil para acertar seus alvos. Para complicar ainda mais, na maioria das mais de 100 fases os porcos estão protegidos por obstáculos de vidro, madeira ou pedra que terão que ser derrubados para atingir nosso objetivo. Aliás, o mais divertido é usar esses obstáculos em nosso favor, derrubando-os sobre os porcos como se fossem um castelo de cartas.

Felizmente, o passarinho vermelho símbolo do jogo não está sozinho. Depois das primeira fases, ele ganha a companhia de um azul que se divide em três menores e de um amarelo triangular que ganha velocidade quando tocamos na tela. Mais à frente, surgem o pássaro branco, que põe um ovo explosivo, e o pássaro-bomba, que perde a penugem preta ao se chocar contra um obstáculo e explode logo em seguida. E quando você achava que não apareceria mais nenhum tipo de ave, surge o tucano-bumerangue, capaz de inverter o sentido do vôo para atacar os porcos pela retaguarda!

Até existe um enredo por trás da guerra à porcaria: em ilustrações bastante simplórias, mas universalmente compreensíveis, o jogo “explica” que o reino suíno andou roubando os ovos da passarinhada, motivando uma reação heróica (e suicida). Assim como os passarinhos, os porcos também são bem variados: de pequenos leitõezinhos que morrem com um simples esbarrão à majestada suína, de coroa e tudo, passando por soldados de capacete e porcões bigodudos. Mas por que porcos? Segundo a Wikipedia, porque o jogo foi criado no auge da histeria com a gripe suína, quando transformar os porcos em vilões parecia uma boa idéia. Acho que seus criadores só não imaginavam que daria tão certo!